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quarta-feira, 1 de junho de 2011

AUTOSSABOTAGEM - Parte 1: Por que não Conseguimos o que Queremos?


"Já enfrentei muitas dificuldades na minha vida.

A maioria delas nunca existiu"
(Mark Twain)


Autossabotagem
Conheço gente capaz, que poderia ser muito feliz, realizar grandes coisas - e toda vez deixa a peteca cair.

Não vão atrás do que querem, arrumam desculpas, criam caso, brigam, perdem foco. Algo sempre dá errado.

Autoboicote ou Autossabotagem é a repetição de pensamentos e comportamentos, que inconscientemente impede de atingir o que queremos.

Acontece com todo mundo, não é sempre ruim. É um mecanismo psicológico de defesa, para proteger de desapontamentos. Ocorre também quando nosso consciente quer uma coisa, e o insconsciente outra.

Quando se torna um modo de vida, é um desatre. As pessoas tem "tudo para dar certo", não alcançam o que poderiam e acabam sentindo-se frustradas, incapazes, impotentes - o que reforça ainda mais o ciclo destrutivo.

Os padrões autossabotadores são profundamente arraigados, a maioria das pessoas nem os percebe ou não sabe como quebrá-los. Acham que seus infortúnios são resultado de fatores externos e imutáveis, e seguem em frente, sofrendo.

Essa visão pessimista se reflete na expressão facial, na linguagem corporal, nas idéias, no humor, no tom de voz. Vira uma "profecia auto-realizável".

Pensamos que nossas escolhas são conscientes, racionais, e com o tempo vamos percebendo que nos afastamos dos sonhos e das pessoas que gostávamos.

Esses ciclos ocorrem em qualquer área da vida: família, relacionamentos, trabalho, estudo, finanças, saúde.

Em 1916, Freud escreveu o artigo "Os que fracassam ao triunfar" sobre pessoas que sentem medo da satisfação e ficam aliviadas quando ela não dá certo.

Elas não usufruem plenamente da satisfação porque entra em conflito com suas crenças primordiais. Podem ter todas as condições para aproveitar a vida, e talvez não o façam. É o tal do "medo de ser feliz".

Em 1978 a expressão "auto-sabotagem" começou a ser usada, quando os psicólogos Steven Berglas e Edward Jones fizeram uma pesquisa com estudantes que optaram por usar uma droga que supostamente inibiria seu desempenho em uma prova.

Estudos recentes afirmam a autossabotagem destrói a confiança, suga a energia necessária para realizarmos nosso potencial e nos impede de vivenciar plenamente a felicidade.

A boa notícia é que podemos quebrar esses padrões. A origem deles está em nossos pensamentos. Depois de identificá-los, podemos reformular nossas crenças e mudar o comportamento que nos prejudica.

Nos próximo post, vou falar sobre padrões comuns de autossabotagem, causas prováveis e estratégias para quebrá-los.

Tudo dessa série sobre Autossabotagem, na verdade, é para mim mesmo.

Não tenho grandes problemas externos. Tudo o que eu quero, depende só de mim.

De uns anos para cá, melhorei bastante. Mas ainda perco muita energia e tempo com desorganização, controle financeiro ruim (sendo pobre), falta de foco, introversão, impaciência.

Terei um salto de qualidade na minha vida quando superá-los ;)


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Posted: 31 May 2011 09:26 AM PDT

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