AÇÃO É UM PONTO VITAL PARA O MARKETING!

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Sem vendas não há empresa (*)

Há uns 12 anos, quando abri minha empresa, meu irmão, que trabalhou na controladoria de grandes empresas multinacionais, me deu de presente um livro-caixa, dizendo que era para que eu controlasse as despesas e receitas da empresa. Peguei o livro, coloquei-o de lado e respondi que eu não iria precisar dele: se eu tivesse clientes, teria lucros.

Obviamente, esta é uma postura simplista, mas a falta de uma visão voltada a resultados se traduz no fracasso de muitos empreendimentos. Se olharmos para trás, veremos que as teorias e práticas administrativas já circundaram por várias esferas, indo da qualidade ao custo e passando diversas vezes pelo marketing. Entretanto, a área de vendas sempre foi deixada em segundo plano, pensamento respaldado por mitos tais "como vender é um dom natural", "é função apenas da experiência" ou, no caso do Brasil, depende da ginga e da capacidade de improvisação.

Não concordo com isto, e em todos estes anos que venho ajudando organizações a terem um melhor desempenho em vendas, tenho provado que vendas pode ser visto como um processo, trazendo aumentos de resultados pela correção de problemas comuns que ocorrem diariamente nas empresas: descontos concedidos desnecessariamente, falta de proatividade na prospecção de novos negócios, ausência de estratégias para o fechamento de negócios, inabilidades no gerenciamento de clientes-chave, ciclos de vendas longos demais, e por ai afora.

Se pensarmos no aumento de lucro de uma empresa meramente pela redução dos custos, logo percebemos que o espaço para a melhoria é finito, dado que, no limite, a empresa de custo zero não existe. Contudo, quando olhamos para o componente de receitas da equação de lucros, percebemos que a estrada para a lucratividade é bem maior e os investimentos feitos neste sentido geram retornos quase que imediatos.

Note que a receita de uma organização depende de algumas variáveis básicas: tamanho de cada oportunidade de vendas, taxa de sucesso no fechamento destes negócios, número de oportunidades sendo trabalhadas, taxa e freqüência de descontos concedidos e também a duração do ciclo de cada venda. Se apenas as três primeiras variáveis melhorarem, digamos, em 10%, teremos um aumento mínimo de até 33% nas receitas. Parece simples, e é.

Quando um empreendedor tem um excelente produto, mas não tem clientes, não há empresa. Porém, se alguém tem apenas uma ideia, mas há clientes que apostam nela, teremos ai uma empresa! Pense nisto e olhe com carinho os investimentos feitos na forma que sua empresa vende.

Sucesso e excelentes vendas a todos!
Extraído: Vendas B2B

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A espiritualidade do líder

A espiritualidade do líder



Hoje, estamos iniciando o estudo da FÉ, a 10ª e última das "10 Chaves do Marketing MULTINÍVEL EXPLOSIVO!" Sem dúvida alguma, é a mais importante, por influenciar diretamente todas as outras.

Esta dimensão da liderança não é técnica e nem pode ser ensinada, mas é algo inerente a todo ser humano. Ela deve ser sentida, aceita e estimulada, diariamente, pois, quando desenvolvida corretamente, pode melhorar as relações interpessoais e a qualidade de vida das pessoas.

Depois que o psicólogo Daniel Goleman deu visibilidade ao conceito de Inteligência Emocional (IE) ou Quociente Emocional (QE), em 1995, os estudos sobre as múltiplas inteligências avançaram no mundo todo.

No ano 2000, a física e filósofa norte-americana Danah Zohar, em parceria com o psiquiatra Ian Marshal, publicaram o livro "QS - Inteligência Espiritual". Segundo os autores, o QS é a base necessária para que as outras Inteligências (QI e QE) operem de modo eficiente, pois tem um poder de transformação que o diferencia das outras inteligências, indo além da capacidade intelectual e emocional do indivíduo:

"(...) O QS é a inteligência que coloca nossos atos e experiências num contexto mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efetivos. Ter alto QS implica ser capaz de usar o espiritual para ter uma vida mais rica e mais cheia de sentido, adequando senso de finalidade e direção pessoal. Ter ou desenvolver Inteligência Espiritual aumenta nossos horizontes e torna-nos mais criativos, é uma inteligência que nos impulsiona e está ligada à necessidade humana de ter um propósito de vida, respeitando os valores individuais e da sociedade que norteiam as ações da humanidade. (...)" (QS - Inteligência Espiritual nos Negócios, Helena Ribeiro)

Reconheça a sua Inteligência Espiritual
Enquanto a Inteligência Emocional trata do que sentimos e como reagimos aos acontecimentos, a Inteligência Espiritual trata de quem somos e o significado da nossa existência. Não é apenas descobrir o que devemos fazer ou como nos comportar em cada situação, e sim perguntar se queremos estar nessa situação particular e se aquilo nos faz felizes. Importar-se com o significado das próprias ações.

Dana Zohar identificou dez qualidades comuns às pessoas espiritualmente inteligentes. Segundo ela, essas pessoas:

1. Praticam e estimulam o autoconhecimento profundo.
2. São levadas por valores. São idealistas.
3. Têm capacidade de encarar e utilizar a adversidade.
4. São holísticas.
5. Celebram a diversidade.
6. Têm independência.
7. Perguntam sempre "por quê?"
8. Têm capacidade de colocar as coisas num contexto mais amplo.
9. Têm espontaneidade.
10. Têm compaixão.

OBS: Não deve ser por acaso, que essas qualidades são comuns aos líderes de Marketing Multinível mais carismáticos e atraentes que eu conheço.

Aprimore a sua Inteligência Espiritual
Zohar também tem 12 princípios para ajudar nesse aprimoramento da Inteligência Espiritual e do seu alinhamento com os valores das pessoas:

Auto-conhecimento: No que acredito? Quais são meus reais valores? O que realmente me motiva?

Ação baseada em visão e valores: Agir conforme seus princípios, respeitar suas crenças mais profundas e viver de acordo com isto, em todos os sentidos.

Uso positivo da adversidade: Habilidade de aprender com os erros. Crescer e aprender com a adversidade e o sofrimento.

Holístico: Habilidade de reconhecer padrões, relacionamentos, conexões maiores. Analisar e procurar compreender o todo e não apenas as pequenas partes. Sentir que pertence a algo maior.

Compaixão: Empatia com tudo e com todos. Procurar entender e analisar os ângulos antes de decidir.

Celebrar a diversidade: Respeitar e estimular as pessoas pela suas diferenças, não apesar delas.

Independência: Capacidade de resistir à maioria e ter idéias e opiniões próprias.

Curiosidade: Fazer muitas perguntas para aprender, descobrir, chegar ao fundo das questões mais importantes.

Reposicionar: Habilidade de dar um passo para trás e reposicionar um problema ou desafio. Procurar a resposta certa, não a mais fácil. Analisar o contexto do desafio da forma mais ampla possível.

Espontaneidade: Viver o hoje, aproveitar o agora.

Vocação para servir: Ouvir o chamado para respeitar o próximo, dar de volta, deixar melhor do que quando chegou.

Humildade: Entender sua posição no mundo, suas próprias limitações e como trabalhar em equipe para obter resultados extraordinários através da sinergia com outras pessoas.

Não sei se você reparou, mas a maioria desses conceitos já foram trabalhados ao longo do nosso Curso e são promovidos em seu Sistema de Treinamento. São virtudes importantes para qualquer líder, especialmente em Marketing Multinível.

Respeitando estes 12 princípios, os verdadeiros Profissionais de Marketing Multinível terão alcançado algo muito mais valioso do que uma downline produtiva, reconhecimentos ou bônus milionários:

"(...) Estarão ajudando a mudar o mundo para melhor. Mais: estarão vivendo uma vida de propósito, dando-lhe sentido e cumprindo sua missão. Afinal de contas, é para isto que estamos aqui. (...)" (Inteligência Espiritual, Raul Candeloro)

Ser um bom líder é, acima de tudo, ter FÉ. Acreditar no amor, no bem, no mérito, na justiça, no elogio, na recompensa indireta, no espírito de equipe...


Estudos Marketing Multinível

Professor: Sergio Buaiz
Formado em Publicidade e Propaganda pela UFRJ, com MBA em Gestão Empresarial pela FGV-SP, é Conselheiro da Revista VENCER!, Consultor, Treinador Profissional de Marketing Multinível há mais de 15 anos e autor de quatro livros.

+ http://www.sergiobuaiz.com.br





sábado, 5 de fevereiro de 2011

MOTIVACIONAL, Homens de Honra

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Dormência criativa – buscar referência antes do job e ficar até tarde na agência não ajuda sua criatividade.

Publicado em por raphaelac

Criatividade, Inovação e tudo mais.
Palavras que estão na boca de todos os gestores das empresas
.

Não importa se sua empresa faz contabilidade ou papel, em todos os lugares existem espaços para alguma ação diferente que gere mais lucro, poupe tempo, crie novos produtos ou deixe a equipe mais motivada, isto é resultado da criatividade.

Nosso cérebro, como retratado no post anterior, só entra no modo criativo quando nega os raciocínios lógicos que aprendemos anteriormente.

A informação criativa vem da desconstrução dos dados, já o trabalho racional/mecânico vem da busca por informações preexistentes.

Não falo aqui que o trabalho mecânico é ruim. Ele é importante, pois ajuda as idéias a saírem do papel, mas um bom trabalhador deve aliar entre os dois modos para realmente destacar.

O cérebro humano ao receber uma informação, captura os dados e deixa eles completos para fácil consulta recente em nossa mente. Com o passar do tempo, a informação pode virar um procedimento automático(aprendizagem), ou quebrar em pedaços menores de dados para ser arquivado.

O funcionário que está no modo mecânico usa os procedimentos automáticos que foramprogramados em seu cérebro para desempenhar sua função. Ele também utiliza a informação recente que está de fácil acesso, desenvolvendo até algumas variações, mas por causa dos dados ainda não terem sido fragmentados esta criação é limitada.

Assim, o usuário no modo mecânico não cria, ele apenas copia e varia alguns elementos de coisas que já existem.

Já quando este está no modo criativo, ao negar o que foi programado em seu cérebro como também as idéias recentes, a mente busca lá no fundo, aqueles fragmentos de dados antigos, seja: um filme de dois anos atrás, uma conversa com um amigo e até aquela imagem boba da internet e cria uma nova ligação entre estes dados, gerando algo realmente novo.

Isto é realmente o processo criativo do cérebro e isto explica a razão da publicidade estar tão sem idéias novas ultimamente.

A maioria das agências condiciona os funcionários para um processo de job, atrás de job, o profissional não tem tempo para desconstruir o objetivo e depois construir algo novo.

A ação entra hoje para sair amanhã, nisto o processo virá mecânico e o criativo na verdade não entra no modo criativo, piorando ainda a situação ao utilizar práticas mais mecânicas ainda como:

Referência recente: 6 horas para um job, representa em muitos momentos: 3 horas para pesquisa e 3 para execução, ou seja, 3 horas vendo peças e ações colhendo informações recentes que não serão desconstruídas pelo cérebro e viraram apenas cópias com pequenas variações. Isto é fato e piorou bastante com a internet, temos hoje váriosexemplos de peças que são iguais, não variam, não agregam nada novo.

Ficar até tarde na agência: Martelando algo no cérebro, forçando sua mente a produzir algo, acaba gerando apenas respostas prontas. Trabalho criativo depois das 18:00 só sai coisas normais. Sair de um job que não rende, ir para casa descansar e voltar no outro dia permite que a mente faça uma desconstrução e realmente chegue em algo novo.

A dormência de dados e sua desconstrução é um dos principais processos criativos, o livro que você leu ontem participará de uma nova idéia daqui um mês, ou um ano.

Em outro post vou citar alguns métodos que algumas empresas usam para deixar o modo criativo de seus funcionários render.

“Trabalhar por projetos, flexibilidade de horários, ambientes descontraídos entre outras”.